Leis de Newton


          

Primeira Lei de Newton
          







                                                            
           Julga-se que um corpo em repouso estivesse em seu “estado natural”. De forma análoga, para que o corpo se movesse com velocidade constante, seria necessário que, de alguma forma, fosse impulsionado, caso contrário, ele pararia “naturalmente”.
        Entretanto, se fizermos o corpo deslizar sobre a superfície de gelo de um rinque de patinação, ele alcançará uma distância bem maior. Podemos imaginar outras superfícies, maiores e mais lisas, sobre as quais o corpo poderia deslizar cada vez mais. Num caso extremo, poderíamos pensar numa superfície muito grande e extremamente lisa (ou seja, uma superfície sem atrito) na qual o corpo não diminuísse sua velocidade.
           Acabamos por concluir que não precisamos de uma força para manter um corpo em movimento com velocidade constante.
           Um corpo em repouso num referencial pode estar se movendo com velocidade constante em relação a outro referencial. Então, repouso e movimento com velocidade constante não são, de forma alguma, diferentes. Isto nos leva à primeira das três leis de Newton sobre o movimento:

- Primeira Lei de Newton: considere um corpo sobre o qual não atue força resultante alguma. Se o corpo está em repouso, ele permanece em repouso. Se o corpo está em movimento com velocidade constante, ele permanecerá assim indefinidamente.

                        Se a força resultante sobre um corpo é nula, é possível encontrar referenciais nos quais aquele corpo não tenha aceleração.

Mais informações:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Primeira_Lei_de_Newton



Segunda Lei de Newton
           
             Todas as definições, experiências e observações até aqui descritas podem ser resumidas, graças a Newton, numa simples equação vetorial, que é conhecida como a segunda lei de Newton para o movimento:
ΣF = m.a
           Finalmente, ΣF inclui somente forças externas, isto é, forças exercidas sobre o corpo por outros corpos. Não incluímos as forças internas, resultantes da interação mútua entre partes do próprio corpo.



            Com isso podemos observar que a primeira lei de Newton é um caso especial da segunda lei. Isto é, se nenhuma força atua no corpo, a sua aceleração é nula. Isso, no entanto, não torna menos importante a primeira lei de Newton; seu papel na definição dos referenciais, na qual a mecânica se apóia, justifica seu enunciado como uma lei independente.

Terceira Lei de Newton
As forças existem em pares. Toda interação é recíproca e, para quaisquer dois objetos, A e B, que interajam entre si, a força que um objeto exerce sobre o outro tem o mesmo valor e direção, mas sentido oposto, da força que o outro exerce sobre ele: Fab = - Fba.
                        Em geral, uma dessas forças (não importa qual) é chamada de força de ação. A outra é chamada de força de reação.
                        “A toda ação corresponde sempre uma reação de igual magnitude e de sentido contrário.”
                        Os dois membros do par ação-reação sempre se referem a corpos diferentes, de maneira que não há possibilidade de se cancelarem mutuamente. Se duas forças atuam no mesmo corpo, elas não são um par ação-reação, mesmo que tenham módulos iguais e sentidos opostos.

                Esse conjunto de princípios pode ser verificado, por exemplo, analisando os movimentos de uma pessoa. Para ficar parada ou para deslizar sem atrito no gelo ou com patins, ela não tem de fazer força (primeira lei de Newton). Para começar a andar, precisa empurrar o chão para trás, que reage empurrando-a para frente (terceira lei de Newton). A velocidade que ela vai adquirindo depende de intensidade da força (segunda lei de Newton).

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